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Upside Down

Um blogue de uma futura (e esperançosa) jornalista, que vê na escrita um refúgio para os bens e para os males da vida.

Upside Down

Um blogue de uma futura (e esperançosa) jornalista, que vê na escrita um refúgio para os bens e para os males da vida.

Mudar de casa

Pelo título deste post devem pensar que estou a fazer mudanças, certo? O que não sabem é que essas mudanças foram feitas no blog. Não, não mudei o tema nem o layout, mudei sim, de casa! Após alguma reflexão decidi mudar-me para o Bloggera plataforma que todos vocês devem conhecer. 

As razões que me levaram a fazê-lo são simples: uma melhor interface, mais opções de edição de texto e de interação com o público, mais e melhores temas, menos limitações.

Ontem tomei a infeliz decisão de me mudar para o Wordpress, decisão da qual imediatamente me arrependi por perceber que a plataforma não tinha propriamente aquilo que eu precisava.
Hoje, e definitivamente, decidi mudar-me para o Blogger por uma única razão que, a meu ver, é válida: maior interação com o público. Nesta plataforma há uma quantidade infindável de blogs alojados (mais do que nos Blogs do Sapo), o que permite uma maior interação e, consequentemente, maior reconhecimento e mais visualizações.
Os comentários antigos mantêm-se, porque é possível importar o blog do Sapo para o Blogger, com inclusão direta dos comentários. No entanto, se há coisa que nenhuma plataforma permite importar é as visualizações. Nesse sentido, gostava de vos pedir que dessem uma vista de olhos e que aqueles que seguem o meu blog aqui continuem a visitá-lo no novo endereço. Eu não mudei, o blog não mudou, nem mesmo o seu título. Mudou apenas o link de acesso e a hospedagem. 
 

Espero que me ajudem a crescer novamente, tal como me têm ajudado a crescer por estes lados. Este blog não vai ser desativado, mas ficam por aqui as minhas publicações - quem quiser ver mais terá de aceder ao outro.

Vamos lá começar a nova aventura!

Deixo-vos, então, aqui o link: http://joanasrverissimo.blogspot.pt/

 

10 days Glee challenge - Day 08

Day 08 - Your favorite Sue Sylvester moment

Podia ter escolhido qualquer momento cómico da Sue, mas preferi optar por um dos poucos momentos - em toda a série - em que ela deixou cair a máscara. A Sue era uma personagem que dava imensa piada à série e que se fazia conhecer pela sua maldade constante mas, no fundo, ela não era nada mais do que quem mostrou ser neste pequeno momento.

30 day challenge: Welcome to my life #Day 03

Day 03 - Your views on drugs and alcohol

 

Tenho uma visão um pouco controversa acerca de drogas e álcool. Sou totalmente contra o consulmo de drogas, sejam elas leves ou pesadas. No entanto, como cada um faz o que quer da sua vida, concordo plenamente que existam leis que punem aqueles que escolhem mal o que querem fazer da sua vida. Se as drogas são ilegais, sou totalmente a favor da penalização de quem as consome/vende. Não tenho qualquer pena das pessoas que consomem droga e que não conseguem fugir desse vício - a meu ver, se não conseguem sair do vício é porque se meteram nele mesmo sabendo que a droga é algo que vicia. Logo, se se meteram nisso mesmo sabendo que existem consequências, o problema agora é inteiramente vosso. Sim, sou muito radical.

No que toca ao álcool, se for ingerido com moderação não me parece haver qualquer problema. Também eu gosto de algumas bebidas alcoolicas, bebo muito raramente mas quando bebo faço-o porque gosto. A única coisa que me revolta em relação a este tema é aquele tipo de pessoas que não gostam de álcool, não gostam de se embebedar mas fazem-no porque querem ser socialmente aceites. É apenas nesse caso que condeno o álcool e quem o consome. Eu prefiro ser socialmente excluída do que ser aceite por uma coisa que não condiz com a minha personalidade. Se eu não gosto de beber até cair para o lado e não me aceitam por isso, muito bem, o problema é da sociedade e não meu. Só quero pertencer a grupos que me aceitem por eu preferir uma coca-cola do que uma cerveja. E o problema de muitas pessoas é fazerem de tudo para serem aceites, inclusive figuras tristes ou, por exemplo, beber até cairem para o lado só porque assim os "amigos" vão achar-lhes uma piada enorme.

Acredito claramente que existam pessoas que apanham bebedeiras por gosto - nada contra essas. Refiro-me apenas àquelas que o fazem sem gostarem, apenas para serem aceites.

Alimentos que cansam

Andava eu a testar algumas aplicações do meu telemóvel, aplicações essas que ainda não sabia bem para que fins serviam, até que descobri uma interessante que contém curiosidades acerca da saúde, muitas delas retiradas de sites bem conhecidos. Acabei por dar de caras com um artigo cujo título é "Estes alimentos cansam, literalmente". Fiquei curiosa e decidi abrir. 

Já alguma vez se sentiram cansados após o almoço? Bem, isso é perfeitamente normal e todos nós sabemos que o é - o que eu (e muito provavelmente muitos de vocês) não sabia é que alguns alimentos aumentam essa sensação de cansaço. Achei isto tão hilariante e curioso, que decidi partilhar convosco alguns dos alimentos que aumentam o cansaço:

 

1. Massa – "provoca o aumento dos níveis de açúcar no sangue o que desencadeia uma queda de insulina. Esta situação provoca fraqueza, cansaço e sono."

 

2. Banana – eu que sempre pensei que a banana dava energia, fiquei deveras admirada com a presença dela nesta lista. Mas a explicação faz todo o sentido: "a banana é um dos alimentos que mais relaxa os músculos e que, com isso, provoca uma sensação de cansaço e ‘moleza’. Os elevados níveis de potássio ajudam ainda a melhorar o sono."

 

3.  Carne vermelha – "esta é uma moeda de duas faces. Se, por um lado, os níveis de ferro impulsionam a energia, por outro a quantidade de gordura proporciona a sensação de fadiga."

 

4. Cerejas – "amigas de quem quer manter ou perder peso devido ao poder antioxidante, as cerejas são também aliadas do sono, uma vez que contêm melatonina, hormona que impulsiona uma melhor qualidade de sono. Comer este fruto de forma regular ajuda a criar uma rotina mais saudável de sono." Adoro cerejas, mas acho que acabei de começar a gostar ainda mais!

 

5. Alface –  "a alface tem propriedades sedativas que afetam o cérebro de uma forma similar aos opioides, isto é, aos analgésicos."

 

Ficaram tão admirados como eu? Às vezes recorremos a calmantes e outras coisas desse género para tentarmos dormir melhor, quando na verdade talvez seja suficiente incluir alguns destes alimentos na nossa dieta diária. Os alimentos que aqui indiquei são, normalmente, do gosto geral, daí que nem seja difícil incluí-los no nosso dia-a-dia, pois alguns deles já estão presentes. Vou começar a tentar perceber quais deles me causam mais cansaço/sono do que outros!

 

Fonte: Estes alimentos cansam, literalmente

100 Happy Days - Day 1

A propósito de ser feliz, venho aqui deixar-vos o resumo do dia de hoje e das pequenas coisas que me causaram alguma felicidade. Vou publicar isto antes de o dia acabar, porque depois disso não vou estar em casa e quero publicar isto a tempo!

Bem, tendo em conta que passei o dia em casa não pode haver muita coisa de extraordinário a acontecer, mas deixo aqui duas das coisas que publiquei no Instragram a propósito deste desafio.

 

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O gelado que estava à minha espera quando acordei. É algo insignificante mas, às vezes, uma simples sobremesa da qual gostamos muito é suficiente para nos fazer sentir felicidade, nem que seja enquanto a comemos.

 

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Uma das coisas mais bonitas que já me disseram e, também, das mais sinceras. São estes pequenos gestos das pessoas que amamos que fazem a nossa vida valer a pena. 

 

 

Bem, o balanço deste primeiro dia é muito básico, mas a ideia do desafio é publicar uma coisa por dia que nos tenha feito feliz e, neste caso, já publiquei duas, o que me parece bastante positivo. Até amanhã! 

30 day challenge: Welcome to my life #Day 02

Day 02 - Where you'd like to be in 10 years

 

 

Bem, daqui a 10 anos terei 29 anos, o que é um bocado assustador tendo em conta que ainda "ontem" tinha 10. Aos 29 anos espero estar a trabalhar num canal de televisão (se me for permitido sonhar, talvez a TVI ou o Porto Canal), com uma carreira minimamente encaminhada, na área da reportagem ou talvez da produção. Em termos pessoais, espero estar casada e já ter um filho. Não sei certamente o sítio onde gostaria de viver, mas tendo em conta a profissão que quero ter sei que terei de me mudar para uma das grandes cidades e, entre elas, gostaria de poder ficar no Porto.

100 Happy Days Challenge

Ontem descobri um desafio que me suscitou logo interesse. Andava a viajar pela blogosfera, principalmente pelos meus blogs preferidos, e descobri este post de um blog maravilhoso (aproveito desde já para vos dizer para visitarem!). Depois de o ler até ao fim, pesquisei no arquivo alguns dos posts relacionados com este desafio e senti interesse em fazê-lo. Agora decidi visitar o site oficial deste challenge e pronto, foi amor à primeira vista! Decidi, como é óbvio, fazer este desafio e entrar nele com o pé direito. 

Todos temos momentos em que pensamos que tudo está tão mau que nunca vai voltar a existir felicidade na nossa vida - e é essa tendência que eu quero contrariar. Estou numa fase difícil, é certo, e quero provar a mim mesma que sou capaz de dar valor às pequenas coisas da vida e ver aquilo que me faz feliz e que passa, tantas vezes, despercebido no meio da poeira do dia-a-dia.

O desafio é aliciante: "Consegues ser feliz durante 100 dias seguidos?". E os resultados até agora obtidos são super motivadores: 

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Podem ver aqui toda a informação sobre este desafio, caso estejam interessados em percebê-lo melhor e, até, em participarem nele. Não sei quem teve a brilhante ideia de criar isto, mas é, sem dúvida, um génio! Aliás, um génio que deseja felicidade a todos aqueles que estiverem dispostos a sê-lo.

Ora, segundo as regras deste desafio tive de escolher uma plataforma (neste caso o Instagram) para partilhar, todos os dias, durante 100 dias, uma foto de algo que me fez feliz nesse dia, com a hashtag #100happydays. Tendo em conta que quero partilhar convosco o decorrer deste desafio, todos os dias publicarei aqui no blog a foto ou fotos que publicar no Instagram - relativas a este desafio. O meu objetivo é publicar uma foto por dia, mas se houver mais do que uma coisa a fazer-me feliz nesse dia, terei todo o gosto em publicar várias, que juntarei num único post aqui no blog. Se, por falta de tempo ou disponibilidade, houver algum dia em que não consiga publicar aqui no blog o que publiquei no Instagram, prometo que depois reúno o que faltar e junto num post.

Se me quiserem seguir no Instagram, para irem acompanhando em primeira mão o decorrer do desafio (visto que primeiro publico lá e só mais tarde publico aqui), deixo AQUI o meu perfil.

Vou começar este desafio hoje, dia 2 de agosto, pelo que terminarei daqui a 99 dias.

Não vou desistir deste desafio a meio, porque isso seria desistir de ser feliz. E eu quero ser feliz.

Ranking no Blogs Portugal

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Andava pelo Blogs Portugal a ver o meu ranking e apercebi-me de que desde 25 de julho (ou seja, em apenas 7 dias) subi 100 lugares no ranking. Ora, esta foi a altura em que decidi começar a publicar mais coisas e a divulgá-las mais, mas de qualquer forma é uma subida excelente 100 lugares em apenas 7 dias. Estou super feliz por ter alcançado esta meta - se consegui alcançar isto em apenas uma semana, imaginem num mês, sempre a publicar muitas coisas e a conquistar mais público. Sinto-me orgulhosa e tenho muito a agradecer também a quem visita o meu blog e a quem o comenta, pois isso é fundamental para o crescimento deste.

 

Perda

And the tears come streaming down your face when you lose something you can't replace...

Ninguém é substituível. Num mundo perfeito, ser-nos-ia possível encontrar uma pessoa e colocá-la, automaticamente, no lugar de outra que a vida (e, tantas vezes, a morte) nos tirou. Ainda nesse mundo, poderíamos esquecer totalmente a falta que a outra pessoa nos faz, pois essa falta seria preenchida por aquela que colocámos no seu lugar. Não estamos num mundo perfeito e ninguém é, de facto, substituível.

Aconchega-me a ideia de saber que eu sou insubstituível, que nunca alguém que me tenha perdido consiga realmente preencher a falta que faço. Não me aconchega, no entanto, saber que as pessoas que eu perdi são insubstituíveis - e é por isso que a perda é uma merda. É isso, uma valente merda. Perder podia ser tão bonito se pudessemos substituir, preencher o vazio, suprimir a falta. Na vida real, perder é feio, doloroso, horrível. A dor da perda nunca passa, às vezes ameniza e raramente se entende. 

Posso viver 100 anos - sei que nunca vou compreender a perda, as suas causas, o seu timing normalmente arrebatador. Já perdi muito - pessoas, coisas, momentos, até já me perdi a mim própria. Perder é sempre a mesma merda: estamos muito bem porque pensamos que temos quase tudo e, de repente, a vida tira-nos o que temos para nos fazer entender que, afinal, já tinhamos tudo (só ainda não sabíamos disso). Começam as lágrimas, essas malditas inimigas que teimam em cair quando alguém nos pergunta se estamos bem ou se sentimos falta - primeiro chegam sorrateiras, uma a uma, impedidas de sair pela dimensão da nossa dor e pelo choque da perda. Depois vem a avalanche - um choro constante, repentino, a qualquer hora do dia e sem fim à vista. Os olhos têm de inchados a quantidade de vazio que fica no nosso coração. Perdem-se horas de sono numa agonia profunda, durante a qual nos dividimos entre a dor de cabeça causada pelo choro e as perguntas infindáveis: porquê agora? que mal fiz eu? porquê a mim? 

Passamos, então, pelas fases do luto: choque e negação (não dá para acreditar que perdemos tudo aquilo que pensavamos que tinhamos quase como garantido), culpa (começamos a aperceber-nos do que aconteceu e culpamo-nos constantemente, mesmo que a culpa nem seja nossa), raiva (culpamos toda a gente menos nós mesmos, de tão intensa que é a nossa frustração), depressão (chega, então, o tempo da solidão, da tristeza e da introspeção), reconstrução (começa-se a viver sem a outra pessoa, embora aos poucos) e aceitação (aceitamos, finalmente, que a perda é irremediável e que temos de seguir a nossa vida).

Conheço isto de cor, feliz ou infelizmente - como queiram. Sei que a dor acaba por se amenizar, sei que dá para sobreviver e, até, para viver depois da perda. Porém, continuo a dizer que a perda é sempre a mesma merda - e nunca deixa de ser uma merda horrível. Nunca superamos. Ninguém supera uma perda se for realmente uma perda significante. Superamos a perda do cão ou do gato, dos 5 euros que deixámos cair da carteira, mas nunca superamos a perda de alguém que amamos - seja família, amigos, quer para a vida quer para a morte. Aprendemos a viver sem a pessoa que nos faz falta - isso é verdade -, mas nunca conseguimos superar. As lágrimas teimam em aparecer quando alguém nos fala das pessoas que perdemos. Tentamos, em vão, relembrar as nossas perdas com um sorriso, pois temos aquele velho hábito de pensar que o que nos fez feliz deve ser recordado com alegria. Mas as lágrimas, essas malditas, teimam em cair. Controlamos enquanto conseguimos, a voz começa a ficar apertada, quem está connosco repara na comoção a cada palavra que dizemos - e lá vêm elas, uma após a outra, para nos relembrarem que a saudade está presente e que a perda nunca será, de facto, ultrapassada.

A perda é sempre a mesma merda - hei-de afirmá-lo sempre. Conhecemos as suas artimanhas, o seu processo, sabemos inclusive que o tempo nos ajuda, embora nos pareça quase sempre um cliché. Mas nunca - e volto a frisar, nunca - percebemos. Ao lerem isto perguntem a vocês mesmos se percebem as perdas pelas quais já passaram. Percebem a morte daquele familiar de quem tanto gostavam? Percebem o adeus que tiveram de dizer àquele amigo que era realmente importante nas vossas vidas? Percebem porque é que aquele grande amor chegou ao fim? Não percebem, nunca perceberão.

Perder alguém é algo que não é suposto ser entendido e é por isso que dói tanto. A perda é, realmente, uma merda.