Is the music the key to success? é o título de um artigo do New York Times, que procura explicar a relação existente entre a música e o sucesso profissional, ou académico. Diversos profissionais (de várias áreas) confirmaram a existência de uma ligação entre a sua formação musical e aquilo que conseguiram alcançar/realizar a nível profissional.
Woody Allen, Paula Zahn (jornalista), Paul Allen (Microsoft) e Larry Page (Google) são alguns dos inquiridos acerca deste tema, já que todos têm uma ligação com a música e, também, uma carreira de sucesso. Estas personalidades afirmaram que a música lhes permite o pensamento criativo e potencia a colaboração e a capacidade de ouvir. Paul Allen, por exemplo, considera que a música "reforça a nossa confiança na capacidade de criar", exercendo a função de "fuga emocional" ao trabalho.
Estás a gostar do que escrevi até aqui? Queres ler o artigo até ao fim? Clica aqui e podes ler, comentar, meter like e até partilhar o meu primeiro artigo no Repórter Sombra.
A partir de agora, irei escrever vários artigos para este projeto bastante interessante (que vos aconselho vivamente a visitar e ler os textos de outros autores) e, sempre que o fizer, publicarei aqui um excerto, com o link para que possam ler o resto. Espero que gostem e que me dêem algum feedback!
A solidão é uma constante na minha vida. Não porque eu esteja, de facto, sozinha, mas porque não tenho quem quero ao pé de mim. A meu ver, a solidão não é estarmos ou sentirmo-nos sozinhos, é estarmos no meio de muita gente que gostamos e mesmo assim faltar alguém, aquela pessoa que não é como os outros, que é diferente e tem um impacto especial na nossa vida.
Sinto a tua falta a toda a hora. Esteja no meio de uma multidão ou apenas de duas pessoas. Sinto falta do teu toque, do teu cheiro, da tua mão a agarrar a minha mostrando-me que sou capaz de tudo. Sinto-me capaz de segurar o mundo com uma mão, se prometeres estar a agarrar-me a outra. Tens esse poder sobre mim e sem ti parece tudo tão vazio.
A saudade que sinto todas as semanas faz-me bem, porque faz crescer o que sinto por ti, mas, ao mesmo tempo, dói comó caraças. Dói porque te procuro em cada esquina, em cada carro que passa igual ao teu, em cada olhar com que me cruzo. Dói porque te amo e preciso de ti a toda a hora, mesmo que tenha consciência da impossibilidade disso.
Quase todos os dias te agradeço o facto de me amares e de estares comigo. Agradeço-te porque, ao contrário do que muitos pensam e dizem, o amor agradece-se. Agradece-se porque as pessoas só nos amam porque querem, porque perdem tempo a fazê-lo, porque nos escolhem a NÓS e não a outra pessoa qualquer (por vezes melhor). E eu agradeço-te por me amares, por estares comigo, por aturares os meus dias maus e conseguires suportar também os meus dias bons. Sou feliz por me sentir amada e admiro-te por conseguires amar-me assim.
Sei que contigo tenho tudo aquilo que preciso, não porque tu preenchas todos os campos da minha vida, mas porque me ajudas, de mão dada, a realizar todos os meus sonhos e objetivos. E hoje, nesta noite em que a saudade aperta e a vontade de te abraçar não quer esperar por sábado, tenho de te dizer tudo isto, tenho de te dedicar um post no meu blog.
Para ti, por seres quem és, por fazeres de mim quem sou e por conheceres cada recanto da minha alma e do meu corpo. Para ti, porque te amo.
Sofro várias vezes de dores nas costas, pelo que me lembrei de vos trazer algumas dicas que podem ajudar a melhorar a dor a quem, como eu, a sente. Mas, em primeiro lugar, quero deixar-vos o link de um site inovador e muito útil - o Dói-me as costas -, que contém informação detalhada acerca dos sintomas e tratamentos de uma doença chamada Espondilite Anquilosante, "uma doença inflamatória crónica que afeta principalmente as articulações e ligamentos da coluna vertebral causando dor e rigidez intensas nas costas".
Passemos, então, às dicas para melhorar uma dor de costas:
1. Relaxar
Relaxar é importante porque ajuda as fibras musculares a soltarem-se, o que alivia momentaneamente a dor. Ficar deitado de lado ou sentado com as costas encostadas à cadeira são, entre outras, formas de permitir esse relaxamento.
2. Aquecer
Compressas mornas nas costas fazem milagres, principalmente se forem colocadas na localização exata da dor. Um banho morno, de imersão, também atua eficazmente nas dores de costas.
3. Massagens
Uma massagem bem feita, com força suficiente na zona da dor, é uma das melhores formas de a aliviar. Se essa massagem for acompanhada com um óleo ou creme - seja hidratante ou mesmo apropriado para dores de costas - ainda melhor.
4. Dormir
Dormir bem e o número de horas suficiente, aconselhado para a nossa idade, é fundamental para diminuir a frequência dos episódios de dores de costas. Não alivia de forma imediata, mas a longo prazo notam-se diferenças significativas.
5. Alongamentos
Fazer alguns exercícios de alongamentos, com incidência nas costas - nada de musculação - ajuda bastante a atuar sobre a dor. Deixo abaixo algumas imagens e vídeos que exemplificam esses exercícios:
6. Melhorar a postura
Tentar manter uma postura correta evita as dores nas costas e, também, futuros desalinhamentos na coluna. Deixo aqui 6 dicas para manter a boa postura, que vos aconselho vivamente a ver!
7. Manter um peso ideal
Ter peso em excesso aumenta o risco de desalinhamento da coluna e, consequentemente, dor.
8. Fazer exercício regularmente
Fazer exercício ajuda a relaxar as ligações da coluna vertebral, aliviando a dor - mas não pode ser feita muita pressão nas articulações.
9. Evitar dormir num colchão muito mole
O melhor tipo de colchão para quem tem dores nas costas é o semi-ortopédico, que permite dormir com a coluna numa posição direita.
10. Em último caso, tomar medicamento
Deve ser a última hipótese porque o exagero nunca é saudável. Mas se a dor não passar com nenhuma das dicas acima referidas (ou outras que encontrem pela Internet), tomar medicamento acaba por ser a única solução. No entanto, devem apostar num relaxante muscular, antes de passarem para o analgésico.
Parece-me que as TAGs estão ao rubro ultimamente! Fui nomeada pela Where is my mind para esta TAG que, além de simples, é muito interessante.
1. Gostas do teu nome ou mudarias algo?
Adoro o meu nome. Mas não reajo nada bem quando me chamam pelo meu primeiro e segundo nome.
2. Gostavas de ser mais velha ou mais nova?
Gosto da idade que tenho, embora não me identifique com grande parte das pessoas da minha geração. Mas acho que isso é tudo uma questão de educação e valores, e não de idade.
3. Querias ter nascido loira, morena, ruiva, negra ou mulata?
Nasci morena e tenho orgulho em sê-lo.
4. E quanto à cor dos olhos, azuis, verdes, castanhos ou pretos?
Tenho olhos castanhos e, embora goste de olhos azuis, não trocaria os meus por nada - dizem muito sobre mim.
5. O teu cabelo é natural ou pintado?
Natural.
6. Gostavas de ser mais alta ou mais baixa?
Gostava de chegar ao 1.65m, mas neste momento gosto da altura que tenho (1.62m), desde que não fique por aqui.
7. Gostavas de ser mais magra ou mais gorda?
Não gostava de ser mais magra, senão desaparecia. Gostava apenas de ganhar dois ou três quilos, nos sítios que me interessam e não em gordura localizada em sítios desnecessários. Massa muscular é o meu interesse.
8. Qual a celebridade você gostaria de ser?
Não consigo responder a essa pergunta, porque gosto demasiado de quem sou para querer ser outra pessoa. Além disso, nunca gostaria de ser uma celebridade porque fujo da fama a sete pés.
Há uns dias fiz um post a falar de uma entrevista surpresa que iria ser publicada brevemente. Demorei mais do que o previsto, mas aqui está a tão esperada entrevista a.... Pedro Chagas Freitas. É isso mesmo, tive a oportunidade e a honra de entrevistar um dos meus escritores preferidos.
Espero que gostem da minha primeira entrevista!!
Pedro Chagas Freitas é um escritor português, autor do grande êxito Prometo Falhar. Se quiserem saber mais informações sobre o entrevistado, podem consultar AQUI um post que fiz no qual consta uma pequena biografia do mesmo.
Passemos, então, às questões e respetivas respostas:
P: Como surgiu o seu interesse pela escrita?
R: A escrita está comigo desde que me lembro de mim. E está como uma necessidade. Tenho de escrever. Sem escrever não sou eu. Falta qualquer coisa. Um dia sem escrever é um dia vazio. Sem escrever fico desabitado.
P: O que o inspira a escrever?
R: Não acredito na inspiração – isso é desculpa de preguiçoso. Acredito na nossa capacidade de lutar contra as nossas limitações, contra as nossas insuficiências. E o segredo é simples: ler muito, escrever muito, comparar muito. Só assim se consegue libertar mais a mão.
P: Qual foi o livro que mais gostou de escrever?
R: Talvez o “in Sexus Veritas”, por ser o mais extenso e por me ter mostrado que a disciplina e o método podem fazer milagres. Escrevi, religiosamente, dez páginas por dia – custasse o que custasse. E assim consegui criar aquela obra de 1500 páginas – ao fim de 150 dias. Basta fazer as contas, não é? Mas todas as obras são especiais ao nível da escrita. E é esse o fascínio da coisa.
P: De que forma é importante a utilização do Facebook para divulgação do seu trabalho?
R: É fundamental. Creio que a Internet é um meio de divulgação fundamental para qualquer artista – e quis, desde o começo, explorar esse meio. Hoje qualquer criador tem de o fazer. Sem pudores. Sem medo.
P: Editou, em 2014, um livro que ainda se encontra no top de vendas nacional - "Prometo Falhar". É importante saber falhar?
R: É essencial não nos levarmos muito a sério. Sabemos que somos falíveis mas temos a mania que podemos ser perfeitos. Tentei, nessa obra, desconstruir essa ideia – deixar as pessoas mais libertas para serem pessoas. E por isso falíveis. Graças a Deus. Sem a falha isto seria tudo uma seca.
P: Este ano será lançada a sua próxima obra. Há alguma informação que possa disponibilizar, para satisfazer a curiosidade dos fãs?
R: A obra será lançada em muito breve – será um romance e mais qualquer coisa. Sabe-se lá o quê... Será escrita num registo bastante intimista, como “Prometo Falhar”. E mais não digo.
E então, gostaram das perguntas e respostas? Como principiante gostaria de receber o vosso feedback, de forma a poder melhorar nos aspetos em que possa estar menos bem.
Aproveito para agradecer publicamente a Pedro Chagas Freitas por se ter mostrado tão pronto a colaborar e, também, por ter perdido algum do seu tempo a responder às questões de alguém que, no fundo, se está a estrear nesta área. A prontidão e vontade de ajudar é fundamental para quem está a tentar, sozinha, criar currículo e experiência.
Bem, vou responder a um desafio que me foi feito pela Atualidades, que só vou aceitar porque me parece interessante, visto que nem gosto muito da autora do blog :p
A TAG consiste em:
Listar 25 factos (20 verdadeiros e 5 falsos) sobre mim;
Indicar 10 blogues para responder à TAG. Cada blogue tem 6 oportunidades para tentar adivinhar os 5 factos falsos.
Prémio: O blogue que acertar os 5 factos (nas 6 oportunidades) terá direito a um post no blogue que o indicou (neste caso oUpside Down) dedicado exclusivamente ao seu blogue. Se errar, será o blogue indicado (quem eu nomear) que terá de fazer um post sobre o blogue que o indicou.
Motivo: Ajudar a divulgar os blogues e dar a conhecer aos vários leitores, conhecermo-nos um pouco mais e fazer amizade entre os blogueiros/as, quem sabe.
Vou, então, indicar os 5 factos sobre a Atualidades que penso serem falsos:
4. Já chumbei um ano.
6. Sou dançarina profissional.
11. Adoro praxes e não falho uma.
19. Já fui à Coreia do Norte.
20. Viajei por dez países diferentes até ao momento.
Passo, agora, a citar 25 factos sobre mim (20 verdadeiros e 5 falsos):
1. A minha banda preferida é Queen.
2. Adoro fazer exercício.
3. Não gosto de dormir.
4. Uma das minhas profissões de sonho é criminologista.
Tal como o título do post indica, estou a preparar uma surpresa aqui no blog, daí que não tenha publicado nada depois da minha última publicação. Posso dizer-vos apenas que é uma entrevista com alguém conhecido por muitos de vós e, como estou na fase de preparação para a publicação, ainda não sei quando vai estar pronta.
Seja como for, decidi deixar-vos com alguma curiosidade, para que estejam em modo alerta quanto aos futuros posts do blog.
Júlio Magalhães nasceu no Porto, a 7 de Fevereiro de 1963, e é um dos jornalistas portugueses de maior relevância.
Inicou a sua carreira com apenas 16 anos, como colaborador de O Comércio do Porto, na secção desportiva. Trabalhou, também, no Jornal Europeu, n'O Liberal, e na Rádio Nova, até se estrear na RTP, em 1990, como jornalista, repórter e apresentador.
Dez anos depois deixa a RTP, que afirma estar "demasiado politizada" e onde esteve "numa posição em que o importante era ganhar dinheiro ao fim do mês", pois "não concordava com nada do que lá se fazia".
Ao deixar a RTP vai para a TVI, onde se destaca verdadeiramente e ganha, então, reconhecimento por parte do público. Em 2009 é convidado a assumir o cargo de Diretor de Informação do mesmo canal, mantendo esse cargo apenas dois anos.
Em 2012, Pinto da Costa apresenta-o como diretor-geral do Porto Canal, um projeto recente, no qual se mantém até aos dias de hoje.
Júlio Magalhães publicou, também, várias obras, entre elas Os Retornados e Um Amor em Tempo de Guerra.
Quando deixar o Porto Canal, "gostava de experimentar uma carreira empresarial ou política", "ser presidente da Câmara do Porto (...), mas também gostava de um dia apenas viajar, escrever livros e jogar golfe."
Para a biografia de hoje escolhi Júlio Magalhães, por ser o meu jornalista preferido - razão pela qual o texto ficou curto, pois não conseguiria evitar a subjetividade se o alongasse mais. Profissionalismo, dedicação e talento são os adjetivos que, a meu ver, o qualificam enquanto profissional do jornalismo português. E embora gostasse de o ver na TVI, acredito que o Porto Canal é a estação de televisão à qual ele pertence e na qual se enquadra melhor.
Deixo-vos, também, o vídeo de um dos momentos mais engraçados (na minha opinião) do Jornal das 8 da TVI, bem como a despedida de Júlio Magalhães do canal, aquando da sua mudança para o Porto Canal.
Tendo em conta que estamos no ano das próximas eleições legislativas e que já cheira a alguma propaganda política - que me irrita solenemente - decidi que esse assunto merecia um post.
Não sou a favor de partido A, B ou C. Não tenho uma ideologia política definida, não porque não saiba o que quero, mas porque não acredito em partidos, mas sim em pessoas. A meu ver, é um erro enorme votarmos num partido que tem ideologias próximas das nossas, esquecendo o facto de que é o líder do partido que aplicará, se ganhar as eleições, essas mesmas ideologias - ou que decidirá não as aplicar. É muito fácil um partido ter meia-dúzia de valorzecos escritos numa folha de papel e dizer, durante a campanha eleitoral, que os vai ter em conta se for eleito - o mais difícil é fazê-lo.
Neste sentido, não estou aqui para defender um partido ou um candidato, mas sim para criticar a incapacidade que algumas pessoas têm de ver o que está à sua volta e de entenderem o que está realmente a ser feito para mudar o estado atual do nosso país - e o que não está, de todo, a ser feito.
Fico um tanto revoltada quando ouço pessoas dizer que, nas próximas legislativas, votarão em Passos Coelhos, porque "até está a fazer um bom trabalho". Sem querer desrespeitar a opinião de ninguém, mas tentando, claramente, demonstrar a minha: anda tudo cego ou sou eu a única a ver bem? Digo, sem qualquer pudor, que o nosso Primeiro Ministro, ao longo do seu mandato, tomou algumas medidas/decisões com as quais concordo e que acho pertinentes. No entanto, foram mais aquelas que, não só não são pertinentes, como ainda nos prejudicam todos os dias.
Desde quando é que cortar nos salários e pensões, na saúde e na educação é uma medida essencial para fazer avançar a economia e pagar a dívida? Se metermos de lado a nossa mentalidade portuguesa tipicamente retrógrada e pensarmos em países como a Finlândia, em que a educação e a saúde são totalmente gratuitas e, ainda por cima, o Estado assegura todas as despesas essenciais com os filhos até aos 18 anos, percebemos que é assim que se faz avançar um país. Isto porque se houver educação gratuita, existirá uma mão-de-obra mais qualificada e, existindo um sistema de saúde gratuito e adequado às necessidades dos cidadãos, os trabalhadores terão saúde - condição essencial para quem quer (e precisa) trabalhar. Ora, um país com mão-de-obra qualificada e saudável, mão-de-obra essa que se sente motivada para trabalhar por saber que não terá cortes extraordinariamente arrebatadores no final do mês, é, sem dúvida, um país em que a economia não está parada - uma mão-de-obra que trabalha afincadamente gera dinheiro que, consequentemente, irá gerar uma maior capacidade de financiamento da educação e saúde por parte do governo.
Podemos, então, concluir, que existe nesses países uma economia que compensa os seus próprios investimentos - quanto mais investem, mais conseguem receber, para poderem investir ainda mais.
Vamos, agora, voltar ao nosso pequeno país e compará-lo com esta situação. Não faria sentido que o nosso governo implementasse medidas no sentido de promover a educação e a saúde, em vez de fazer exatamente o oposto? Não digo que seja fácil, tendo em conta a crise que atravessamos, mas mesmo não sendo economista (nem nada que se pareça) consigo compreender que dinheiro gera dinheiro, investimento gera retorno e é disso que precisamos.
Enquanto estudante sei que se tivesse apoios suficientes e um sistema de saúde que me permitissem estar em condições de estudar, dedicar-me-ia ainda mais, não porque não me dedique o suficiente agora, mas porque o fator motivação estaria presente, juntamente com o factor saúde. Ora, com saúde e motivação qualquer estudante consegue chegar longe - ou pelo menos grande parte dos que não chegam, porque nem possibilidades têm para isso.
É inadmissível que, num país democrático, ainda existam pessoas que não podem ingressar no Ensino Superior porque não têm qualquer apoio. Fala-se, então, nas famosas bolsas, bolsas essas que não dão para pagar todas as despesas (e ainda assim depende das bolsas). Infelizmente, nem todos as conseguem ter e, mesmo os que as têm, não garantem a sobrevivência longe de casa, com propinas, alimentação e habitação para pagar, apenas com o dinheiro que recebem mensalmente (e a más horas) desse fundo de apoio.
Claro que é positivo termos bolsas, até porque, como tugas que somos, dizemos sempre "mais vale isso que nada". Mas não é suficiente. Somos um dos países com os melhores profissionais - em todas as áreas - de sempre, somos um povo empenhado, trabalhador e temos tantos jovens com tantas capacidades, que poderiam dar algum dinamismo a este Portugal adormecido pela corrupção e pelo "deixa andar" - porque não aproveitá-los?
Posto isto, todos aqueles que poderão votar em Outubro, poderão tomar dois caminhos: por um lado, continuar a acreditar que este governo tem feito tudo bem e que merece outra oportunidade, porque as suas medidas são as corretas; ou, por outro lado, abrir os olhos e perceber que, por muito que simpatizemos com um partido, quem está a governar o nosso país não é tanto o partido, mas quem o dirige. O partido, esse, não faz mal a ninguém.
Deixo claro, antes que me caiam todos em cima, que não sou contra a existência de partidos, bem pelo contrário. Apenas defendo e acredito que nem todos os líderes partidários cumprem à risca a ideologia do partido a que pertencem, pelo que, se atribuirmos culpa a alguém, que seja à pessoa e não à "instituição".
Votarei, pela primeira vez, nas eleições legislativas, no presente ano. Não sou ninguém, mas faço a diferença, porque todos nós a podemos fazer, com um simples gesto: VOTO. A abstenção não é, de todo, o caminho - mas a cegueira também não. Está na hora de abrirmos os olhos e usarmos o poder que temos - e que por nós foi conquistado - para garantir que o próximo governo nos trará não apenas palavras, mas também atos concretos, melhorias e que, sobretudo, seja dotado de alguma honestidade - é dela que precisamos em momentos destes. Isto só mudará quando tivermos um Primeiro Ministro que tenha a decência de dizer "isto está mau, a culpa é nossa, vamos pôr mãos à obra", em vez de um que apenas nos diz que tudo está no bom caminho, tentando atirar areia para os olhos de um povo que, não tendo mais nada, se agarra à esperança.
Todos podemos votar em alguém que pensamos ser adequado ao cargo e, depois, ficarmos desiludidos com a sua prestação. Mas se é certo que à primeira todos caem, à segunda só cai quem quer.